terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Como será o teu
toque?
como sentirá a minha pele esse toque?

E o teu beijo ?
A que saberá? como será o nosso primeiro beijo, e o momento que antecederá esse instante onde tenho a certeza que parará o tempo e o espaço?

A expectativa sem pressa também é doce...

Strange Love.
Encontrei-te sem te procurar, fui á procura de mim no meio do verde, e tu apareces-te de mansinho, talvez alguma coisa tenha sido imediata nos nossos corpos, mas não foi logo evidente, como não sei o que hei-de chamar-lhe, vou chamar amor a isto que sinto crescer cá dentro, fruto de uma caminhada, não me quero precipitar, o meu frágil coração não aguenta.

Não me apaixono todos os dias assim desta forma obsessiva, não paro de pesar em ti, mas não te desejo propriamente, por isso não sei o que é, nem sequer conheço o teu corpo, mas de algum modo sei que  me apetece estar numa cama ás escuras contigo, com frio lá fora .

Este meu coração de eterna adolescente pede me para estar contigo, ainda heide descobrir como será, mas sei que vai acontecer, vamos esperar, pacientemente, como quem observa as plantas a crescer.

Crescerá este amor? Ou vai durar uma lua ?

Poema numero 3

Ao terceiro encontro a ligação cresceu de tom.
A aventura precisava ser maior, o desejo da fusão era antigo, uma fusão de almas que se tocaram da forma mais pura e bela. sabias que era melhor sair do ambiente alfacinha,
rumo ao mar apanhámos o último comboio.

O tesão estava lá, mas o meu corpo não se apaixonou pelo teu,
não me deste o gozo que queria, eu quero sempre o melhor dos gozos, foi bom conhecer o teu corpo poeta, nunca me esquecerei dos nossos beijos roubados á chuva na feira da ladra no dia que nos conhecemos.

Ficou .